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Governadoria do estado da Bahia, de onde o governador despacha.
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Palácio Luís Eduardo Magalhães da Assembleia.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Isaquias parte para fazer história no esporte


  • Murad Sezer l Reuters
    Canoísta baiano tem como meta subir três vezes ao pódio no Rio - Foto: Murad Sezer l Reuters
    Canoísta baiano tem como meta subir três vezes ao pódio no Rio
Em uma prova emocionante e que deixou a todos com o coração na mão, Isaquias Queiroz, 22, conquistou nesta quitna-feira, 18, sua 2ª medalha na Rio-2016. O bronze, somado à prata no C1-1000 m, coloca o baiano no seleto rol de atletas que ganharam duas medalhas em uma única edição dos Jogos: os nadadores Gustavo Borges (1996) e César Cielo (2008), e os atiradores Afrânio da Costa (1920) e Guilherme Paraense (1920).
Disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, a prova teve o ucraniano Iurii Cheban com o ouro (39s279), e de Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, com a prata (39s493). Isaquias  fechou o pódio com 39s628. Na semifinal, na quarta, ele tinha cravado 39a659, a melhor marca entre todos os concorrentes e novo recorde olímpico até então.
Fora da disputa pelo ouro após um erro de remada nos primeiros metros, Isaquias fez uma prova de recuperação incrível, em uma disputa muito acirrada com o espanhol Alfonso Benavidez Lopez de Ayala, que foi apenas 0s021 mais lento do que o canoísta brasileiro no final.
O resultado, contudo, não foi divulgado imediatamente pelos organizadores, que tiveram que utilizar recurso de vídeo para ver quem ficou com o bronze. Após quase dois minutos de espera, o público explodiu no Estádio da Lagoa ao ver o nome de Isaquias em 3º no telão.
Isaquias, inclusive, pensou que não havia conseguido a medalha. Antes de saber o resultado final, decepcionado com seu desempenho, socou a água e ainda caiu do barco. "Achei que tinha perdido e ficado fora do pódio. Estava com raiva porque achei que tinha ficado em 5º ou 6º lugar. Fiquei um pouco nervoso na saída e eu não podia estar. Aí acabei errando. Errei a remada e o barco deu uma patinada. Por isso, acabei perdendo o ouro, mas uma medalha olímpica não é para qualquer um e estou muito feliz", disse o canoísta, que na hora de receber o bronze, quebrou o protocolo e sambou em cima do pódio.
De olho no o recorde
No pódio, com a medalha em mãos, Isaquias fazia o número três com os dedos. O gesto era um recado para a torcida: o baiano tem como meta subir três vezes ao pódio no Rio. Nesta sexta, 19, às 9h21, ele disputa as semifinais do C2-1000 m, em dupla com o conterrâneo Erlon Silva, de Ubatã. Os dois foram campeões mundiais no ano passado e são favoritos ao ouro. A final da prova acontece no sábado, 20.
Isaquias, que já é o atleta brasileiro mais 'medalhado' na Rio-2016, e que conquistou nesta quinta e na terça as primeiras medalhas da história da canoagem nacional, pode entrar de vez para a nata do esporte do país com um recorde: jamais um atleta do Brasil subiu ao pódio três vezes em uma única edição dos Jogos. "E agora vai ser a vez de fazer história com o Erlon. Será uma prova difícil, temos que fazer nossas remadas 'encaixarem', mas estamos confiantes no trabalho que fizemos", finalizou Isaquias.

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